segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Amigo "Invisível" da Fraternidade
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Capítulo Local
"Na unidade construir e desenvolver a fraternidade fundamentada no respeito, compreensão, sinceridade e amizade; valores que produzem alegria e união".
20/12
21:00h - Oração
Leitura da ata ou memória do Capítulo anterior/ apresentação da pauta.
Esclarecimentos se necessários.
21/12
06:30h - Celebração Eucarística - "A comunhão fraterna, vivida em todas as suas exigências, é sinal do amor transformador que o Espírito infunde nos corações dos consagrados".
11:30h - Oração - "Na caminhada do povo, evangelizamo-lo e deixemo-nos evangelizar por ele, partilhando suas alegrias e esperanças, tristezas e angústias".
20:00h - Confraternização da fraternidade e funcionários da casa e paróquia.
22/12
06:30h - Oração - "Em nossa missão, nos é dada como modelo a Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos e Mãe da Igreja, que, no canto do Magnificat, proclama que a salvação de Deus clama justiça para com os pobres".
07:30h - Reunião - propostas concretas para a vida da Fraternidade/ recriar nossos sonhos e projetos.
12:00h - Encerramento/ almoço.
Oração pelo Capítulo Local
Altíssimo, Onipotente e Bom Senhor, desejamos de coração entregar em vossas mãos cuidadoras, a vida da nossa fraternidade. Nesta hora em que nos reunimos parar recriar nossos sonhos e projetos, invocamos a vossa presença criativa e orientadora.
Neste Capítulo Local, possamos renovar o nosso comprometimento com Cristo e com a Boa Nova do Reino. Nossos vínculos fraternos sejam estreitados na acolhida e no diálogo. Que o sentido de pertença fraterna nos favoreça a uma atitude inovadora diante de nossa missão.
Que o Espírito Santo Paráclito cumule nossos corações de ternura, vigor e sabedoria. Revele a cada um de nós os dons a serem colocados a serviço da fraternidade e da missão. Que na unidade do Espírito Santo renovemos a escuta ao vosso chamado. Amém!
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Vocação. Um Dom, um Chamado
“Antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia, antes de saíres do ventre, eu te consagrei e te fiz profeta para as nações.” (Jr. 1,5).
Nós a descobrimos aos poucos, cada dia somos convidados a viver este chamado, a dizer o nosso sim a ele. Uns descobrem a sua mais jovem, outros com mais idade, assim como nosso pai São Francisco de Assis que teve uma vida conturbada até descobrir realmente por volta dos seus vinte e cinco anos sua vocação. A partir daí foram surgindo vários carismas religiosos a exemplo de Francisco.
Muitas pessoas nos perguntam como saber se temos alguma vocação e se estamos vivendo-a, se realmente é isto que queremos?
Seja esta de cozinheiro, religioso, motorista, matrimônio, enfim tudo é um chamado, um dom. Nós só saberemos qual que temos se vivermos, ou melhor, experimentarmos mais de perto o que buscamos no dia-a-dia, só saberemos que estamos no caminho certo se nos sentirmos felizes.
Como saber se queremos seguir uma vida religiosa mais especificamente ser franciscano?
É claro para nós que na vida religiosa somos convidados a viver em fraternidade, a viver como irmãos. Tanto é verdade que nosso fundador Francisco de Assis chamava todos e todas as coisas (humanos, animais e plantas) de irmãos, e pedia que jamais um irmão morasse sozinho, mas sempre em fraternidade.
Postulante Gabriel Marques Ferreira
domingo, 4 de novembro de 2012
Ares Franciscanos
Realizou-se na
Fraternidade Santa Terezinha mais um encontro vocacional aos aspirantes à vida
franciscana capuchinha. Foram três dias
respirando o suave odor da vivência fraterna inspirada por Francisco de Assis.
Momentos mesclados de oração, trabalho e brincadeiras.
Partilhamos com
os frades e os postulantes da casa nossos anseios e experiências de vida; deixamos aqui um pouco da nossa alegria de sermos convidados por Deus para
viver esse carisma capuchinho, vivenciar em tudo nossa entrega aos irmãos e a
Jesus.
Da esquerda para a direita: Davy, Yuri, Marcelo e Valclecir |
Nesses poucos
dias experimentamos de maneira bem real o cotidiano dessa família e em nossos
corações sentimos aquele desejo de pertencer, de se fazer também presente nessa
família capuchinha.
Tivemos momentos de dúvida, nos perguntávamos se realmente
era aquilo que Deus queria de nós, e as respostas a essas indagações vinham
certeiras, como flecha a acertar o alvo de nosso coração. Jesus não nos deixa
ficar na dúvida, fala claro e de forma transparente, chega a ser desconcertante
esse confronto com a verdade que vem da Verdade. Posso afirmar isso não só de
minha parte, mas também dos meus irmãos vocacionados com quem eu sempre
partilhava, ao final de cada dia, os sentimentos vividos naquele dia.
É com grande
alegria e cheios de confiança em Deus que chegamos ao final desse encontro, com
a certeza de que dissemos o nosso sim a Ele, que a cada dia nos chama e nos
convida a caminhar. E se alguém nos perguntar o que levamos para casa desse
encontro? Tesouros de amizades que se iniciaram, esperanças de reencontro,
lembranças felizes, e algumas horas de sono para serem repostas, pois foi muito
intenso e trabalhoso, coisas normais para momentos que são especiais e onde O Assunto
principal é inesgotável e eterno.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo e a Virgem Maria, que São Francisco interceda por nós e por nossa
perseverança.
Vocacionado Marcelo Machado Coura, de Itajubá-MG
Domingo de todos os Santos, 4 de novembro de 2012.
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Um Ato de Amor
O respeito humano é importantíssimo nos dias de hoje, para construirmos uma sociedade e um mundo melhor. Dar dignidade às pessoas dependentes é eficaz para a vida. É servir a Cristo nos menos favorecidos. Os idosos necessitam de uma caridade que ultrapasse o preconceito das pessoas, atingindo assim, os corações para que se abram para o amor.
Nas pequenas coisas somos felizes e fazemos as pessoas felizes. Uma das grandes necessidades dos nossos idosos hoje é a atenção, o carinho, o amor. Cuidar é um importante retorno que ganharemos no percurso que "fazemos misericórdia" para com todos. Não é preciso fazer grandes coisas. Mas fazer com amor os pequenos gestos. Para que os idosos se sintam valorizados e mais pacientes em meio ao sofrimento.
Postulante Aeliton Martins da Silva
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domingo, 28 de outubro de 2012
Missão Coração Franciscano
Buscando levar a luz da palavra de Jesus Cristo também com a nossa própria vida. Fomos para a Comunidade de Alagoas para viver a Missão Franciscana. Procurando aprofundar no Coração Franciscano a nossa espiritualidade e passar esse jeito simples, alegre e gostoso de viver o Evangelho no modo de Francisco de Assis.
Juntos fazemos mais. Nós, postulantes, juntos com alguns jovens de Alagoas procuramos partilhar com a comunidade àquilo que buscamos viver no dia-a-dia. É aprender para crescer na vocação, na missão, compartilhar tudo aquilo que somos e temos.
Postulante Aeliton Martins da Silva
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sábado, 27 de outubro de 2012
Cine Franciscano
O musical transposto especialmente para televisão, foi transmitido pela Rede Globo em dezembro de 2001, no extinto programa Brava Gente.
Não obstante as falhas técnicas, os telespectadores divertiram-se e se deliciaram com a novidade da apresentação.
Ao final, os presentes rezaram uma Ave-Maria, em agradecimento pela oportunidade de estarmos reunidos em fraternidade, pedindo a intercessão de Nossa Senhora dos Anjos, a qual São Francisco cultivava uma profunda devoção filial.
Postulante Warley Alves de Oliveira
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Chá Franciscano
Olá irmãos e irmãs internautas, Paz e Bem!
Foi com muita alegria que demos início, na noite do dia 26 de outubro às 20:00 horas, no salão da OFS, juntamente com os membros da mesma, amigos e devotos de São Francisco, ao Clarão Franciscano com um chá franciscano e música ao vivo, com o tema: Capuchinhos, Instrumentos de Deus Irmãos de Todos.
Dinamizado por nosso irmão Dom Frei Claudio, OFMCap., nosso bispo diocesano, que nos enriqueceu com suas palavras e experiência de vida religiosa, nos deixando claro o que de fato abraçamos ao optar pela vida Capuchinha.
“Ser Franciscano Capuchinho é ser menor, irmão servidor de todos”.
Revelando também que a fonte do amor fraterno, não está na simpatia que sentimos pelo outro, mas brota da experiência com Deus. Daí sim, cheios desse amor misericordioso, que vem de Deus fonte pura de amor, viveremos com autenticidade em nosso cotidiano o amor fraterno, assim como a água limpa brilha na fonte, brilhará também na jarra.
Em seu projeto, Deus nunca nos anula, deixa que homem faça suas próprias escolhas, revelando aí mais uma vez seu amor, assim tal como Francisco experimentou um amor que provém da liberdade e não existe fora dela.
Revelando também que a fonte do amor fraterno, não está na simpatia que sentimos pelo outro, mas brota da experiência com Deus. Daí sim, cheios desse amor misericordioso, que vem de Deus fonte pura de amor, viveremos com autenticidade em nosso cotidiano o amor fraterno, assim como a água limpa brilha na fonte, brilhará também na jarra.
Em seu projeto, Deus nunca nos anula, deixa que homem faça suas próprias escolhas, revelando aí mais uma vez seu amor, assim tal como Francisco experimentou um amor que provém da liberdade e não existe fora dela.
Por fim, o paralelo do franciscanismo nos séculos XIII e XXI, o grande desafio, refletimos que a cada época há suas necessidades, porém, nunca se deve deixar perder, o ser irmão menor, servidor, disponível, Instrumento de Deus Irmãos de Todos.
Postulante Abdias Rodrigues de Oliveira de Júnior
Dom Frei Claudio partilha conosco sobre o tema |
Presença da Comunidade Cristo Redentor para animação musical |
D. Déa e D. Candinha em prosa com Dom Frei Claudio |
A Hora do chá! |
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quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Dia Nacional da Juventude
DNJ 2012, Monte Carmelo - MG
Aconteceu no dia 21 de outubro, o Dia
Nacional da Juventude da Diocese de Patos de Minas, realizado na cidade de
Monte Carmelo.
O evento contou com a participação
de diversos jovens da Diocese e de um modo especial, esteve presente a
Juventude Franciscana de Patos de Minas, Lagoa Formosa e Carmo do Paranaíba que
junto com os demais jovens animaram e criaram laços de amizade em um dia
especialmente deles.
O DNJ nos proporcionou uma profunda
reflexão sobre o modo em que estamos vivendo, através das sábias palavras da
Irmã Lúcia (Franciscana de Nossa Senhora do Amparo). Alguns jovens partilharam
sobre a JMJ que aconteceu em Madrid em 2011, com o intuito de nos animar e
preparar ainda mais para a JMJ 2013 que acontecerá no Rio de Janeiro.
Um ponto marcante deste evento
também se deu nas palavras do Bispo Diocesano, Dom Frei Cláudio Nori Sturm
(OFMCap), ao falar que a juventude deve sempre se aprofundar na doutrina da
Igreja, para que a nossa fé seja cada vez mais firme e inabalável; aproveitando
o início do ano da fé, Dom Frei Cláudio
entregou a cada jovem o YouCat (Catecismo Jovem) e deu ênfase ao citar as
palavras do Sumo Pontífice, dizendo: “Estudai o Catecismo com amor e
perseverança!”
O DNJ encerrou com uma belíssima
Missa presidida por Dom Frei Cláudio, sendo concelebrada por Pe. Clério, Pe.
Olivar, Pe. Sinésio e Pe. Ronaldo. Ao fim da Santa Missa foi nos apresentado um
vídeo sobre a réplica da Cruz peregrina que já percorreu quase toda a Diocese.
“Precisamos de jovens que vivem no
mundo, que saibam saborear as coisas puras do mundo, mas que não sejam
mundanos”.
(Beato João Paulo II)
(Beato João Paulo II)
Paz e Bem!
Postulante
Douglas Leandro de Oliveira
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quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Clarão Franciscano 2012
O Postulantado dos Frades Capuchinhos apresenta a edição do Clarão Franciscano deste ano:
Horário: 20:00h
Local: Convento dos Capuchinhos
Local: Igreja de Santa Terezinha
Presença dos Capuchinhos
às famílias da comunidade.
com os idosos(as).
Horário: 14:00h
Local: Salão OFS
Local: Salão OFS
Horário: 19:00h
– Noite Cultural
Horário: após a Missa
Local: Salão OFS
Local: Convento dos Capuchinhos
26/10 – Chá Franciscano
Tema: Capuchinhos, instrumentos de Deus, irmãos de todosHorário: 20:00h
Local: Convento dos Capuchinhos
27/10 – Cine Franciscano: Musical Francisco de Assis
Horário: 19:30hLocal: Igreja de Santa Terezinha
28/10 – Missão Alagoas
às famílias da comunidade.
29/10 – Missão Coração Franciscano na Vila Pe. Alaor
Momento com brincadeiras e descontraçãocom os idosos(as).
Horário: 14:00h
30/10 – Tema: A Dimensão Materna em Francisco de Assis
Horário: 20:15hLocal: Salão OFS
31/10 – Tema: Franciscanismo no século XXI
Horário: 20:15hLocal: Salão OFS
01/11 – Tema: Louvor da Criação
Novena Perpétua de Santa Terezinha e Missa de Santa ClaraHorário: 19:00h
– Noite Cultural
Horário: após a Missa
Local: Salão OFS
02/11 – Debate
03/11 – Gincana dos Postulantes
Horário: 18:30hLocal: Convento dos Capuchinhos
04/11 – Encerramento com a Santa Missa às 7:00h
– Adoração ao Santíssimo Sacramento após a Missa.
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Local:
Patos de Minas - MG
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Mensagem de Abertura do Ano da Fé
Estamos iniciando o Ano da Fé convocado pelo Papa Bento XVI, em sua Carta Apostólica “Porta Fidei” de 11 de outubro de 2011. Este evento inicia com as comemorações do quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e terminará aos 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Este ano é de suma importância para o aprofundamento e vivência da Fé cristã. Neste sentido, desejo convocar todos os fiéis da nossa Diocese de Patos de Minas a acolher com fervor este convite do nosso Papa, Bento XVI.
Esta abertura do Ano da Fé, como já mencionei acima, dá início ao jubileu do Concílio Vaticano II. Houve uma escolha pensada e intencional da parte do Papa Bento XVI. Esta escolha está relacionada com outras datas significativas de publicação de documentos importantes do Magistério da Igreja, realçando o significado da expressão da Fé eclesial.
Lembremos, por exemplo, a publicação da própria Carta Apostólica, de convocação do Ano da Fé, que é datada no dia 11 de outubro de 2011 e a publicação do Catecismo da Igreja Católica, que também ocorreu num dia 11 de outubro, em 1992. E agora, o Ano da Fé tem o seu início oficial neste dia 11 de outubro de 2012, jubileu do Concílio.
Podemos perceber que o Ano da Fé se apresenta vinculado ao Concílio Vaticano II. Neste sentido, nota-se a insistência em torno desta data de onze de outubro. Tudo indica a ênfase e a importância que o Papa quer dar ao momento eclesial que foi desencadeado pelo Concílio Vaticano II.
Toda esta ênfase não deixa de indicar um significado especial. E o Papa Bento XVI deixa isto muito claro ao falar dos objetivos do Ano da Fé, dizendo em sua Carta Apostólica “Porta Fidei”: "Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, não perdem o seu valor nem a sua beleza”.
Neste sentido, o Ano da Fé é colocado em consonância direta com o Concílio. Trata-se de uma forma de vincular a fé da Igreja com a proposta de renovação eclesial apresentada pelo Concílio. Ao mesmo tempo é um convite para valorizar mais os documentos do Concílio, que continuam sendo uma “bússola segura a indicar os passos da Igreja no início deste novo milênio”, como afirmou João Paulo II na Exortação Apostólica Tertio Millenio Ineunte.
Considerando que o Concílio levou quatro anos para sua conclusão, significa que teremos quatro anos para comemorarmos a data do seu encerramento, e que este Ano da Fé se insere num contexto mais amplo, de uma sequência que poderá continuar. Não será nenhuma surpresa que tenhamos um “Ano da Esperança”, e se acontecer este, todos poderíamos aguardar o “Ano da Caridade”, lembrando a todos as virtudes teologais.
Em todo caso, o fato mais consistente é a insistência de evocar o Concílio como referência para a Igreja discernir os passos que precisa dar em nosso tempo, marcado por tantas transformações, que afetaram inclusive a própria vida da Igreja. Retomar sua identidade, e assumir sua missão, permanece como o maior desafio da Igreja em nosso tempo. Esse é o grande desafio para todos os batizados, que desejam viver sua vocação como discípulos missionários de Jesus Cristo.
Esta vinculação profunda entre Concílio e Fé foi simbolizada na imponente cerimônia da abertura oficial do Concílio, em 11 de outubro de 1962. Um dos primeiros atos da celebração foi a solene profissão de fé, feita pelo Papa João XXIII, ajoelhado diante de todos os bispos, expressando a fé da Igreja, de forma solene, de acordo com o “Credo Niceno Constantinopolitano”, como para dizer que o Concílio não iria contradizer o “tesouro da fé”, recebido dos apóstolos.
E o Papa Bento XVI nos pede a mesma atitude que teve o Papa João XXIII, naquela memorável data, para que recitemos o “Credo Niceno Constantinopolitano” todos os dias, durante o “Ano da Fé”.
A maior segurança que brota de dentro de nós, quando empreendemos qualquer iniciativa, é a certeza de contar com a bênção de Deus. Quando iniciamos uma tarefa importante, sentimos a necessidade de invocar a proteção Divina; foi o que procurou fazer João XXIII, ao professar solenemente sua fé católica no momento de abrir o Concílio Ecumênico Vaticano II.
Fica como sugestão para todas as famílias encontrem um tempo, todos os dias, para juntos recitar o Credo em família. Será uma forma de reavivar a fé e aprofundar o sentido da própria pertença à Igreja de Jesus Cristo.
“Ao assumir o complexo tema referente à Igreja de Cristo, a partir do Concílio, é possível recuperar todos os grandes artigos de nossa fé. A começar pela constatação de que a Igreja é chamada a ser o reflexo da comunhão trinitária, da qual passamos fazer parte pelo dom da fé, que nos envolve em comunhão fraterna”.
Com este Ano da Fé fica fortalecido o significado do Concílio, incentivando-nos a acolher os seus autênticos ensinamentos e, sobretudo, deixando-nos impregnar do seu espírito de renovação eclesial.
A complexidade deste mundo nos faz compreender que o desafio da nova evangelização requer muito mais do que um simples plano de ação, de um novo plano pastoral! A nova evangelização é a proclamação de um novo humanismo cristão de relações redimidas, que brotam do Deus Uno e Trino, que se abaixa para nos abraçar com amor humilde e pleno de compaixão.
Acolher o convite do Papa Bento XVI, a “procurar a fé” (cf. 2 Tm 2,22), nas comemorações dos cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II e nos vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, creio que é uma atitude profundamente coerente com o momento que vivemos e, ao mesmo tempo, com a herança que recebemos, seja do Concílio bem como do Magistério recente da Igreja. Por isso, empenhemo-nos todos na busca do aprofundamento e na renovação de nossa fé, para que sejamos fiéis seguidores de Jesus Cristo e membros vivos da sua Igreja.
Permitam-me apresentar algumas sugestões para vivermos melhor este “Ano da Fé”:
Em nível de paróquia:
- Convido todos os fiéis a ler e meditar atentamente a Carta Apostólica “Porta Fidei” do Santo Padre Bento XVI.
- Os sacerdotes acentuem o aspecto da celebração da fé na Liturgia, sobretudo na Eucaristia. Na Eucaristia, mistério da fé e fonte da nova evangelização, a fé da Igreja é proclamada, celebrada e fortalecida. Todos os fiéis são convidados a participar dela consciente, ativa e frutuosamente, a fim de serem testemunhas autênticas do Senhor.
- Procure-se organizar (com catequizandos e jovens) uma jornada ou gincana sobre o Catecismo da Igreja Católica, com o empenho dos sacerdotes, as pessoas consagradas e os catequistas.
- Durante o período quaresmal, nas celebrações penitenciais, se dê maior ênfase ao pedido de perdão a Deus pelos pecados contra a fé. Todo Ano da Fé é um tempo favorável para se aproximar com maior fé e mais frequência do Sacramento da Penitência.
- Nas paróquias haja um empenho renovado na difusão e na distribuição do “Catecismo da Igreja Católica”, e outros subsídios adequados às famílias, que são autênticas Igrejas domésticas e primeiro lugar da transmissão da fé. Sobretudo aproveitando ocasiões especiais, como a bênção das casas, do batismo de adultos, das Crismas e dos Matrimônios.
- Este ano que iniciamos “as missões populares”, seja um tempo de graça para que todos: sacerdotes, religiosos/as e leigos possamos nos empenhar com ardor na nova evangelização, em seguimento de Jesus Cristo e na fidelidade ao seu Evangelho.
- Os membros dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica devem empenhar-se na nova evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus, pela contribuição dos próprios carismas e na fidelidade ao Santo Padre e à sã doutrina.
- A Comunidade Contemplativa do Carmelo, durante o Ano da Fé, irá dedicar uma intenção de oração especial para a renovação da Fé do Povo de Deus e para um novo impulso na sua transmissão às jovens gerações.
- Concluiremos o “Ano da Fé” com uma solene celebração na Catedral Santo Antônio, em Patos de Minas, no dia 24 de novembro de 2013. Convoco, de modo particular, todos os sacerdotes, religiosos/as, seminaristas e todos os fiéis que puderem se fazer presente, para uma proclamação solene da nossa Fé.
- Designo a Catedral de Santo Antônio como Igreja principal para peregrinação e obter indulgência durante este “Ano da Fé”. Condições para alcançar indulgência plenária durante o “Ano da Fé”: confissão, participação da santa missa e comunhão, recitação do “Credo Niceno Constantinopolitano”, e rezar na intenção da Igreja e do Santo Padre.
- Designo ainda as seguintes Igrejas para a peregrinação durante o “Ano da Fé”:
1. Santuário Nossa Senhora da Cabeça em Perdizes;
2. Igreja Nossa Senhora do Patrocínio em Patrocínio;
3. Santuário de Nossa Senhora da Abadia em Andre-quicé;
4. Igreja Nossa Senhora do Carmo em Monte Carmelo;
5. Igreja Senhora Sant’Ana em Coromandel;
6. Igreja São Pedro Alcântara em Ibiá;
7. Igreja São Sebastião em São Gotardo;
8. Igreja Nossa Senhora da Abadia em Abadia dos Dourados;
9. Igreja Nossa Senhora da Piedade em Lagoa Formosa.
No Deus, Uno, Trino e Relacional, que se inclina para abraçar a nós e a toda a criação com humilde amor que doa a si mesmo e é fundamento da nossa Fé,
Concedo-vos minha bênção apostólica,
Esta abertura do Ano da Fé, como já mencionei acima, dá início ao jubileu do Concílio Vaticano II. Houve uma escolha pensada e intencional da parte do Papa Bento XVI. Esta escolha está relacionada com outras datas significativas de publicação de documentos importantes do Magistério da Igreja, realçando o significado da expressão da Fé eclesial.
Lembremos, por exemplo, a publicação da própria Carta Apostólica, de convocação do Ano da Fé, que é datada no dia 11 de outubro de 2011 e a publicação do Catecismo da Igreja Católica, que também ocorreu num dia 11 de outubro, em 1992. E agora, o Ano da Fé tem o seu início oficial neste dia 11 de outubro de 2012, jubileu do Concílio.
Podemos perceber que o Ano da Fé se apresenta vinculado ao Concílio Vaticano II. Neste sentido, nota-se a insistência em torno desta data de onze de outubro. Tudo indica a ênfase e a importância que o Papa quer dar ao momento eclesial que foi desencadeado pelo Concílio Vaticano II.
Toda esta ênfase não deixa de indicar um significado especial. E o Papa Bento XVI deixa isto muito claro ao falar dos objetivos do Ano da Fé, dizendo em sua Carta Apostólica “Porta Fidei”: "Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, não perdem o seu valor nem a sua beleza”.
Neste sentido, o Ano da Fé é colocado em consonância direta com o Concílio. Trata-se de uma forma de vincular a fé da Igreja com a proposta de renovação eclesial apresentada pelo Concílio. Ao mesmo tempo é um convite para valorizar mais os documentos do Concílio, que continuam sendo uma “bússola segura a indicar os passos da Igreja no início deste novo milênio”, como afirmou João Paulo II na Exortação Apostólica Tertio Millenio Ineunte.
Considerando que o Concílio levou quatro anos para sua conclusão, significa que teremos quatro anos para comemorarmos a data do seu encerramento, e que este Ano da Fé se insere num contexto mais amplo, de uma sequência que poderá continuar. Não será nenhuma surpresa que tenhamos um “Ano da Esperança”, e se acontecer este, todos poderíamos aguardar o “Ano da Caridade”, lembrando a todos as virtudes teologais.
Em todo caso, o fato mais consistente é a insistência de evocar o Concílio como referência para a Igreja discernir os passos que precisa dar em nosso tempo, marcado por tantas transformações, que afetaram inclusive a própria vida da Igreja. Retomar sua identidade, e assumir sua missão, permanece como o maior desafio da Igreja em nosso tempo. Esse é o grande desafio para todos os batizados, que desejam viver sua vocação como discípulos missionários de Jesus Cristo.
Esta vinculação profunda entre Concílio e Fé foi simbolizada na imponente cerimônia da abertura oficial do Concílio, em 11 de outubro de 1962. Um dos primeiros atos da celebração foi a solene profissão de fé, feita pelo Papa João XXIII, ajoelhado diante de todos os bispos, expressando a fé da Igreja, de forma solene, de acordo com o “Credo Niceno Constantinopolitano”, como para dizer que o Concílio não iria contradizer o “tesouro da fé”, recebido dos apóstolos.
E o Papa Bento XVI nos pede a mesma atitude que teve o Papa João XXIII, naquela memorável data, para que recitemos o “Credo Niceno Constantinopolitano” todos os dias, durante o “Ano da Fé”.
A maior segurança que brota de dentro de nós, quando empreendemos qualquer iniciativa, é a certeza de contar com a bênção de Deus. Quando iniciamos uma tarefa importante, sentimos a necessidade de invocar a proteção Divina; foi o que procurou fazer João XXIII, ao professar solenemente sua fé católica no momento de abrir o Concílio Ecumênico Vaticano II.
Fica como sugestão para todas as famílias encontrem um tempo, todos os dias, para juntos recitar o Credo em família. Será uma forma de reavivar a fé e aprofundar o sentido da própria pertença à Igreja de Jesus Cristo.
“Ao assumir o complexo tema referente à Igreja de Cristo, a partir do Concílio, é possível recuperar todos os grandes artigos de nossa fé. A começar pela constatação de que a Igreja é chamada a ser o reflexo da comunhão trinitária, da qual passamos fazer parte pelo dom da fé, que nos envolve em comunhão fraterna”.
Com este Ano da Fé fica fortalecido o significado do Concílio, incentivando-nos a acolher os seus autênticos ensinamentos e, sobretudo, deixando-nos impregnar do seu espírito de renovação eclesial.
A complexidade deste mundo nos faz compreender que o desafio da nova evangelização requer muito mais do que um simples plano de ação, de um novo plano pastoral! A nova evangelização é a proclamação de um novo humanismo cristão de relações redimidas, que brotam do Deus Uno e Trino, que se abaixa para nos abraçar com amor humilde e pleno de compaixão.
Acolher o convite do Papa Bento XVI, a “procurar a fé” (cf. 2 Tm 2,22), nas comemorações dos cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II e nos vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, creio que é uma atitude profundamente coerente com o momento que vivemos e, ao mesmo tempo, com a herança que recebemos, seja do Concílio bem como do Magistério recente da Igreja. Por isso, empenhemo-nos todos na busca do aprofundamento e na renovação de nossa fé, para que sejamos fiéis seguidores de Jesus Cristo e membros vivos da sua Igreja.
Permitam-me apresentar algumas sugestões para vivermos melhor este “Ano da Fé”:
Em nível de paróquia:
- Convido todos os fiéis a ler e meditar atentamente a Carta Apostólica “Porta Fidei” do Santo Padre Bento XVI.
- Os sacerdotes acentuem o aspecto da celebração da fé na Liturgia, sobretudo na Eucaristia. Na Eucaristia, mistério da fé e fonte da nova evangelização, a fé da Igreja é proclamada, celebrada e fortalecida. Todos os fiéis são convidados a participar dela consciente, ativa e frutuosamente, a fim de serem testemunhas autênticas do Senhor.
- Procure-se organizar (com catequizandos e jovens) uma jornada ou gincana sobre o Catecismo da Igreja Católica, com o empenho dos sacerdotes, as pessoas consagradas e os catequistas.
- Durante o período quaresmal, nas celebrações penitenciais, se dê maior ênfase ao pedido de perdão a Deus pelos pecados contra a fé. Todo Ano da Fé é um tempo favorável para se aproximar com maior fé e mais frequência do Sacramento da Penitência.
- Nas paróquias haja um empenho renovado na difusão e na distribuição do “Catecismo da Igreja Católica”, e outros subsídios adequados às famílias, que são autênticas Igrejas domésticas e primeiro lugar da transmissão da fé. Sobretudo aproveitando ocasiões especiais, como a bênção das casas, do batismo de adultos, das Crismas e dos Matrimônios.
- Este ano que iniciamos “as missões populares”, seja um tempo de graça para que todos: sacerdotes, religiosos/as e leigos possamos nos empenhar com ardor na nova evangelização, em seguimento de Jesus Cristo e na fidelidade ao seu Evangelho.
- Os membros dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica devem empenhar-se na nova evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus, pela contribuição dos próprios carismas e na fidelidade ao Santo Padre e à sã doutrina.
- A Comunidade Contemplativa do Carmelo, durante o Ano da Fé, irá dedicar uma intenção de oração especial para a renovação da Fé do Povo de Deus e para um novo impulso na sua transmissão às jovens gerações.
- Concluiremos o “Ano da Fé” com uma solene celebração na Catedral Santo Antônio, em Patos de Minas, no dia 24 de novembro de 2013. Convoco, de modo particular, todos os sacerdotes, religiosos/as, seminaristas e todos os fiéis que puderem se fazer presente, para uma proclamação solene da nossa Fé.
- Designo a Catedral de Santo Antônio como Igreja principal para peregrinação e obter indulgência durante este “Ano da Fé”. Condições para alcançar indulgência plenária durante o “Ano da Fé”: confissão, participação da santa missa e comunhão, recitação do “Credo Niceno Constantinopolitano”, e rezar na intenção da Igreja e do Santo Padre.
- Designo ainda as seguintes Igrejas para a peregrinação durante o “Ano da Fé”:
1. Santuário Nossa Senhora da Cabeça em Perdizes;
2. Igreja Nossa Senhora do Patrocínio em Patrocínio;
3. Santuário de Nossa Senhora da Abadia em Andre-quicé;
4. Igreja Nossa Senhora do Carmo em Monte Carmelo;
5. Igreja Senhora Sant’Ana em Coromandel;
6. Igreja São Pedro Alcântara em Ibiá;
7. Igreja São Sebastião em São Gotardo;
8. Igreja Nossa Senhora da Abadia em Abadia dos Dourados;
9. Igreja Nossa Senhora da Piedade em Lagoa Formosa.
No Deus, Uno, Trino e Relacional, que se inclina para abraçar a nós e a toda a criação com humilde amor que doa a si mesmo e é fundamento da nossa Fé,
Concedo-vos minha bênção apostólica,
Dom Frei Cláudio Nori Sturm
fonte: Diocese de Patos de Minas
Local:
Patos de Minas - MG
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Festa a Santa Terezinha
Festa em Honra a
Santa Terezinha do Menino Jesus
Aconteceu nos dias 22 a 30 de Setembro a novena em honra a Padroeira da paróquia: Santa Terezinha do Menino Jesus. Tendo a participação de todas as comunidades da Paróquia junto as pastorais, movimentos e devotos da "Santa das Rosas".
Ontem dia 1º de Outubro, encerramos com Solene Festa a Santa Terezinha, tendo uma grande participação dos fiéis que com grande alegria ajudaram a animar esta solene festividade. Após a Santa Missa, funcionaram as tradicionais barraquinhas desde o inicio da novena.
Fraterno abraço.
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Oração a Santa Terezinha
Oração a Santa Terezinha
Ó
Santa Terezinha, que prometestes fazer cair uma chuva de rosas de graças sobre
a terra, derramai em meu coração, graças de amor, fé e esperança. Ensinai-me
para eu bem seguir a Jesus, a quem vós tanto amaste, o caminho da oração
confiante, a disponibilidade no servir, o caminho do perdão aos irmãos, da
pratica dos pequenos e singelos gestos do dia-a-dia feitos com amor. Ò Santa
Terezinha, amiga de Jesus e dispensadora de suas graças, intercedei por todos
que estão sofrendo no espírito e no corpo, que eles recuperem a saúde.
Velai
por nossas famílias, para que vivam a harmonia, o respeito e o entendimento
entre seus membros.
Ò
querida protetora, não esqueçais de interceder junto a Jesus, pela Santa
Igreja, por seus pastores e fiéis. Lembrai-vos sempre, Santa Terezinha das
missões e dos missionários, para que no
anuncio do evangelho, Jesus seja mais conhecido e amado. Acolha no céu, vossa morada, todos aqueles
que já deixaram esta terra e que vivam na luz e na paz. Com o coração confiante
no vosso amor pela humanidade, peço-vos que alcanceis junto do Pai, as graças
espirituais e temporais que agora necessito (apresenta-se em silêncio o
pedido). Humildemente, coloco-me sob a
soberana vontade divina e vossa constante intercessão para que juntos um dia
possamos nos encontrar na Casa de Deu, na festa do Céu. Amém
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
A presença feudal em toda a sociedade europeia
Pode-se dizer que no século X praticamente toda a sociedade europeia era feudal. Sua presença na Europa surgiu e foi formada sob o impulso das vicissitudes, das necessidades de proteção e de subsistências, das pressões e dos fatos que ocorreram na Europa depois do desmoronamento do império ocidental.
O termo feudalismo engloba duas realidades de suma importância para o sistema: sendo o feudo e a vassalagem, cujo os dois andam juntos. A base da sociedade feudal, estrutura hierarquicamente, era o feudo, ao mesmo tempo contrato entre duas pessoas (suserano-vassalo) e concessão de terras em usufruto. A concessão do feudo por uma pessoa correspondia o hommagium, ou seja, a vassalagem da outra pessoa. Assim se estabelecia a hierarquia de condições sociais e poderes políticos.
Naquele tempo a propriedade das terras na realidade se reduzia a simples títulos de renda dos senhores. Esses que eram baseados na hierarquia militar. Os títulos que mais ocorriam na hierarquia feudal em ordem decrescente eram rei, duque, marquês, conde, visconde, barão e castelão.
No sistema do feudalismo o comércio não representava de nenhuma forma fonte de riqueza e muito menos de poder. E sim, era a terra que representava a verdadeira riqueza e também o poder. O poder era restrito aos donos das terras.
Naquele tempo, pegando os aspectos social, político econômico, pode se ver que no aspecto social o feudalismo levou a perda de independência política, criando os laços de mútua dependência. Já no aspecto político representou máxima descentralização de poderes, ausência de governo centralizado tipo romano ou moderno. E, por fim, no aspecto econômico predominou o campo sobre a cidade, a economia fechada em si mesma sem dinamismo comercial, e pouca circulação de dinheiro. Juridicamente no feudo-vassalismo havia a prevalência do direito particular sobre o direito público.
Dentro do domínio dos feudos e em toda a Europa, a cidade de Assis, vê soprar um novo mundo. A posição burguesa fortalece e vê crescer o poder das comunas. Em 1202, os maiores lutam contra os menores. Acontece a guerra civil contra Perúgia, onde burgueses tem como objetivo, exigir da nobreza feudal que enquadrasse ao novo estilo de vida que é sobre a orientação das comunas.
* Postulante Jairton Alves Pimenta
Neotti, Clarêncio (Coor.). Nosso Irmão Francisco de Assis. Petrópolis/RJ. Editora Vozes. 1975. p. 20-23.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
A Essência do Carisma Franciscano
Carisma é uma expressão de São Paulo para designar todo conjunto de riquezas contidas na graça, dom gratuito de Deus para os que são chamados em Cristo. Cujo seu valor é sempre o de um bem comunitário, posto a serviço de todo o organismo espiritual.
Cada instituição recebe carismas diferentes, de acordo com a graça que Deus concedeu a cada um e conforme o impulso da fé. Os carismas não são necessariamente graças extraordinárias, mas algo normal dos que receberam o dom do Espírito.
A essência do carisma franciscano não seria outra coisa senão o próprio Evangelho vivido, filtrado e feito transparente por um homem concreto e histórico que se chamou Francisco de Assis. Tal homem que encarnou o Evangelho, foi uma personalidade extraordinariamente singular e surpreendente, iniciou uma forma de vida fraterna, criou um ideal de fidelidade e a liberdade evangélica e ensinou que a perfeita alegria brota do desprezo da dor. Pela encarnação do evangelho ele adquiriu certas características que o fazem diferente. Daí a singularidade da herança e riqueza franciscana. Como é belo e como é difícil ser franciscano!
Quando se vive o Evangelho com sinceridade a própria vida torna-se uma mensagem. Francisco progrediu, e nunca vacilou, continuou sempre seguro na linha de conduta que lhe tinha sido revelada no início por ação do Espírito Santo. Na vida religiosa franciscana, para os que abraçam esta profissão evangélica recebem um dom especial na vida da Igreja, contribuindo, cada um a seu modo, para ajudar sua missão salvífica.
Postulante Jean Gregory do Nascimento
* fonte: IRIARTE, Lázaro. Vocação Franciscana. Petrópolis/RJ. Editora Vozes. 1976. p. 15-26.
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segunda-feira, 4 de junho de 2012
Palavras do Papa Bento XVI sobre São Félix
São Félix de Nicósia amava repetir em todas as circunstâncias, alegres e tristes: "SEJA PELO AMOR DE DEUS". Assim podemos compreender bem quanto era intensa e concreta nele a experiência do amor de Deus revelado aos homens em Cristo. Este humilde frade capuchinho, ilustre filho da terra da Sicília, austero e penitente, fiel às mais genuínas expressões da tradição franciscana, foi gradualmente plasmado e transformado pelo amor de Deus, vivido e concretizado no amor ao próximo.
Frei Félix ajuda-nos a descobrir o valor das pequenas coisas quem enriquecem a vida e ensina-nos a colher o sentido da família e do serviço aos irmãos, mostrando-nos que a alegria verdadeira e duradoura, pela qual aspira ao coração de cada ser humano, é fruto do amor.
São Félix de Nicósia, rogai a Deus por nós
Frei Félix pertencia a Província de Messina na Sicília. Desta Província saíram os frades pioneiros em missão para as terras de Minas Gerais, sendo a Província de Messina a Província Mãe de Minas. Por isso do grande afeto com São Félix por parte de nossa Província. Na cidade de Poços de Caldas, Sul de Minas, foi criada a primeira paróquia dedicada a São Félix do Brasil, sobre responsabilidades dos Frades Capuchinhos que lá habitam, Frei Paulo Ananias Pinto, Frei Afonso Maria da Paixão e Frei José Gonçalves da Costa.
A igreja está em fase de construção se você quiser ajudar entre em contato com a Fraternidade e se informe:
Fraternidade Nossa Senhora de Fátima - Poços de Caldas
Endereço: Praça Dom Inácio Del Monte, 500 - Bairro Funcionários
37701-970 - Poços de Caldas - Minas Gerais
Tel: (35) 3721-2662 - Fax: (35) 3721-7519
Festa de São Félix de Nicosia
Dia 02-06: São Félix de Nicósia
São Félix nasceu em Nicósia, na Sicília a 5 de Novembro de 1715, recebendo no batismo o nome de Tiago Amoroso. Filho de uma família muito pobre, aprendeu muito cedo o ofício de sapateiro, exercendo depois tal ofício, até a idade de 28 anos. Foi, deste modo, a principal fonte de sustento para sua família. Entrou muito novo para a Ordem Franciscana Secular. Após muitas recusas, ao atingir a idade de 28 anos, foi recebido pelos Capuchinhos. Desde o início, manifestou exemplo admirável de santidade, obediência, mansidão, espírito quase inaudito de penitência. A devoção à Eucaristia, à Imaculada Conceição e a São Francisco foram a grande luz de sua vida.
Após o noviciado, foi destinado ao Convento de Nicósia, sua terra, sendo ali encarregado do quintal, cozinheiro, sapateiro, enfermeiro, porteiro e sobretudo esmoler até o dia de sua morte. São Félix foi conselheiro espiritual, guia e diretor de almas simples e também de sábios e eclesiásticos. Teve o dom da profecia e realizou numeroso milagres. Esta era a santa lição que o santo deixava aos Capuchinhos do Convento de Nicósia e a toda a Igreja. Pouco depois o Senhor chamava-o. Temos muito a aprender deste irmão capuchinho de alforge nos ombros. Numa sexta-feira, 31 de maio de 1787, pede ao seu superior a obediência para morrer, e recebido o consentimento diz: "SEJA PELO AMOR DE DEUS", inclinando a cabeça.
Neste dia em especial, todos os Frades da Província dos Capuchinhos de Minas Gerais colocam-se em oração a todos os que são Benfeitores desta província. Nosso agradecimento por sua generosa colaboração para a formação dos nossos frades e pela formação das vocações capuchinhas. Pela Intercessão de São Francisco e São Félix, Deus te conceda a paz!
Você que deseja ser nosso amigo benfeitor, escreva-nos: cp@procamig.org.br e aça sua colaboração:
Província dos Frades Menores Capuchinhos de Minas Gerais
Caixa Econômica Federal
Agência: 0093
Conta Corrente: 554-3
Operação: 003
Na Festa de São Félix a Fraternidade celebrou uma semana de Orações e a Missa interna presidida pelo bispo diocesano: Dom Frei Cláudio, e comemorou com um bingo fraterno.
Prendas do bingo
Jean cantando
São Félix de Nicósia
Prendas
Prenda
Jairton preparando os aperitivos
marcos, Jean e Glaicon cantando
Jairton e Douglas
Leandro
Comendo
Jogando
Bingo!
Missa
Dom Frei Cláudio OFMCap
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