domingo, 25 de agosto de 2013

Semana Vocacional

Durante a terceira semana de agosto dedicada à vida religiosa consagrada, nossa Família Franciscana visitou algumas comunidades das Paróquias Santo Antônio, São Benedito, Nossa Senhora da Abadia, São Pedro e São Paulo, São João Batista e São Vicente para rezarmos juntos pelas vocações franciscanas. Na ocasião, separados em grupos formados pelos Postulantes, Franciscanos Seculares, Jufristas e vocacionados à vida capuchinha falávamos brevemente sobre nossas vocações próprias e era lançada a semente do convite vocacional.

Oração Vocacional

Senhor, Tu me criaste! Deste-me o Teu rosto e também o Teu coração.
Colocaste-me no mundo para que eu possa ser para as criaturas, expressão do Teu amor.
Neste momento, coloco-me diante de Ti, pois, quero ser instrumento em Tuas mãos.
Quero transmitir a PAZ, onde a guerra insiste em se fazer presente.
Quero semear o BEM, onde o ódio ainda determina a ação das pessoas.
Ilumina-me, Senhor, para que eu possa acolher o caminho que Tu apontas para mim
e realizar em minha vida a tua vontade.
Que eu possa seguir Jesus Teu Filho ao modo de Francisco de Assis.
Anima e sustenta, todos aqueles, que por teu chamado,
se fazem membros da mesma Família Franciscana.
Amém!


A Ordem Franciscana Secular (OFS) se reúne nos 1º e 3º domingos do mês às 15:30hs.
As reuniões da Juventude Franciscana (JUFRA) são aos sábados às 15:30hs.


Postulantes, Jufristas e vocacionados

sábado, 24 de agosto de 2013

O Santo das ruas de Roma

Aos arredores de Roma havia alguém diferente: barba grande, túnica marrom, com a simplicidade estampada na face, e uma profunda dedicação aos mais necessitados.

Na Igreja, rezava constantemente. Ele era um homem caridoso e de estupenda humildade. Seu exemplo muito colaborou para com a Igreja e com a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.

Homem de penitência, de entrega total a Deus. Irmão esmoler, reflexo de fraternidade. Na obediência exercia seu trabalho sem nunca murmurar. A mansidão era sua companheira. Ajudando os pobres, ajudava o próprio Cristo.

Santificou-se nas ruas de Roma, contemplando Jesus na face daqueles que tinham “fome”. Conservou sua vocação no olhar de gratidão dos irmãos. Permaneceu fiel mortificando tudo aquilo que o atrapalhava a viver segundo o Santo Evangelho.

Dedicou-se tanto ao mandamento do amor, que hoje o Amor faz-nos encontrar. Deixou marcas de um exemplo fidelíssimo de Capuchinho. Sua vida encheu-nos de luz. Meu querido irmão, eu ouço teus passos nas ruas de minha alma.

Irmão São Felix de Cantalício rogue a Deus pelos vossos irmãos que vivem e buscam viver segundo a forma do Santo Evangelho. Que sua fidelidade à regra de Nosso Pai fundador São Francisco ajude-nos a caminhar seguindo e amando o Cristo pobre e humilde.


Postulante Douglas Leandro de Oliveira



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Amor: pedra angular da família cristã

A família não está desestabilizada só na Europa ou nos países desenvolvidos ou nos países marcados pela pobreza extrema. Está desestabilizada não só entre os católicos, mas também em todas as religiões, mesmo naquelas em que se pensa que a estrutura familiar seja sólida.

O que falta a família humana? Por que há traições matrimonias ou por que filhos revoltados matam os pais? Por que pais raivosos renegam o que eles mesmos geraram? A família não está em crise, ela por si mesma, como a vida humana, é a crise, que se alterna com tempos de bonança e tempestade.

Há famílias, isto é, eu e você, visto que ninguém pode viver sozinho, que acreditam e buscam a pedra angular sobre a qual se pode construir o relacionamento humano, afetivo, sexual político e social. Esta pedra angular é o amor.

Na família, a pedra fundamental sobre a qual se deve construir o futuro não são coisas nem beleza, juventude ou saúde porque tudo isso passa como vento; já que um belo dia, poderemos levantar pobres, doentes, velhos e sem trabalho. Mas nunca nos levantaremos sem amor e sem vida. Deixemos de olhar nossa pequena sobra pensando só em nós mesmos, comecemos assim a perceber o que o outro espera de mim, para que sejamos felizes.


Postulante Davy José Pereira

domingo, 11 de agosto de 2013

Fotos da Festa de Santa Clara de Assis



Ordem Franciscana Secular


Homilia de Frei Joaquim



Também na exata data era comemorado o dia dos pais



apresentação da "Trupe Retalhos e Remendos"

sábado, 3 de agosto de 2013

Fotos da Festa de Nossa Senhora dos Anjos

Oração a nossa Senhora dos Anjos

Virgem dos Anjos,
que por tantos séculos têm colocado
seu trono de misericórdia na Porciúncula,
ouvi as orações de seus filhos
que confiantes vos recorrem.
Abençoe nossas casas, nosso trabalho, nosso descanso,
dando-nos a paz serena, onde o ódio e a culpa,
são transformados em uma canção de alegria,
como a melodia de seus Anjos e de nosso seráfico Pai Francisco.
Ó Senhora dos Anjos, alcançai-nos,
pela oração do bem-aventurado Francisco,
o perdão aos culpados,
a perseverança aos fieis
e a luz da fé àqueles que não conhecem a Deus,
nossa verdadeira Paz
e Sumo Bem.
Amém.











Tríduo em louvor a Nossa Senhora dos Anjos

Coroa Franciscana das Alegrias de Nossa Senhora

Creio.
Pai-Nosso.
3 Ave-Marias.
Glória ao Pai.

I Alegria – Anunciação e Encarnação
No primeiro mistério consideramos a alegria de Nossa Senhora ao ouvir do Arcanjo São Gabriel que fora escolhida por Deus para ser Mãe do Salvador.
Pai-nosso, dez Ave-Marias e Glória ao Pai.

II Alegria – Visita a Santa Isabel
No segundo mistério consideramos a alegria da Santíssima Virgem em casa de sua prima Santa Isabel, quando foi pela primeira vez saudada como Mãe de Deus.
Pai-nosso, dez Ave-Marias e Glória ao Pai.

III Alegria – Nascimento de JesusNo terceiro mistério consideramos o inefável gozo de Nossa Senhora no estábulo de Belém, quando seu Filho divino nasceu milagrosamente.
Pai-nosso, dez Ave-Marias e Glória ao Pai.

IV Alegria – Adoração dos Reis MagosNo quarto mistério consideramos a alegria de Nossa Senhora quando os três magos vieram de longe adorar o Menino Jesus e oferecer-lhe ouro, incenso e mirra.
Pai-nosso, dez Ave-Marias e Glória ao Pai.

V Alegria – Encontro de Jesus no TemploNo quinto mistério consideramos a alegria de Nossa Senhora quando achou o Divino Menino no Templo entre os doutores.
Pai-nosso, dez Ave-Marias e Glória ao Pai.

VI Alegria – Ressurreição de JesusNo sexto mistério consideramos a alegria e o júbilo da Santa Mãe de Deus, quando, na manhã de Páscoa, viu seu Filho divino ressuscitado e glorioso.
Pai-nosso, dez Ave-Marias e Glória ao Pai.

VII Alegria – Coroação da Virgem Imaculada no céuNo sétimo mistério consideramos a maior de todas as alegrias de Nossa Senhora, quando morreu santamente e foi levada aos céus, com corpo e alma, acima dos coros angélicos, à direita de seu Filho divino, que a coroou Rainha dos anjos e dos santos.
Pai-nosso, dez Ave-Marias, Glória ao Pai e Salve Rainha.



Leitura para cada dia:

1º Dia - Legenda Perusina 8,1-12
Vendo o bem-aventurado Francisco que o Senhor queria aumentar o número de seus frades, disse-lhes um dia: ‘Caríssimos irmãos e meus filhinhos, vejo que o Senhor quer fazer crescer a nossa família. Parece-me que seria prudente e próprio de religiosos irmos pedir ao Senhor Bispo ou aos cônegos de S. Rufino ou ao abade do mosteiro de São Bento uma igreja pequena e pobre onde os frades possam recitar as horas e, ao lado, uma casa pequena e pobre, de barro e de vimes, onde os frades possam descansar e fazer o que lhes for necessário.O lugar que agora habitamos já não é conveniente e a casa é exígua demais para nos abrigar, visto que aprouve ao Senhor multiplicar-nos. Foi então apresentar ao bispo o seu pedido, que lhe respondeu assim: “Irmão, não tenho igreja para vos dar”. Dirigiu-se em seguida aos cônegos de S. Rufino. Estes deram-lhe a mesma resposta. Foi dali ao mosteiro de São Bento do Monte Subásio. Falou ao abade como fizera ao bispo e aos cônegos, relatando-lhe a resposta que deles obtivera. O abade compadecido, depois de se aconselhar com os seus monges, resolveu com eles, como foi da vontade de Deus, entregar ao bem-aventurado Francisco e seus frades a igreja de Santa Maria da Porciúncula, a mais pobre que eles possuíam. Para o bem-aventurado Francisco era tudo quanto de há muito desejava.


2º Dia - Escritos de Tomás de Celano
Não foi sem presciência de um oráculo divino que muito tempo antes se denominara Porciúncula o lugar por sorte destinado àqueles que desejavam neste mundo absolutamente nada possuir.
Observava-se ali, mais do que em cada um dos demais institutos, rígida disciplina em tudo, tanto no silêncio, como no trabalho. Embora soubesse Francisco que o reino de Deus se estabelece em qualquer parte da terra, experimentara, contudo estar o local da Igreja de Santa Maria da Porciúncula repleta de graça mais abundante e ser freqüentado pela visita dos anjos celestes. Dizia por isso aos irmãos muitas vezes: “Vede, filhos, não abandoneis este lugar. Se fordes expulsos por uma porta, entrai por outra; pois este lugar verdadeiramente é santo e a morada de Deus. Quando éramos poucos, o Altíssimo aqui aumentou nosso número; aqui iluminou os corações de seus pobres com a luz de sua sabedoria; aqui inflamou nossas vontades no fogo de seu amor. Considerai, portanto, filhos, o lugar da morada de Deus digno de toda honra, e de todo coração com exultação e louvor ali confessai a Deus.


3º Dia - Testemunho de Bartolomeu de Pisa, a origem da Indulgência da Porciúncula se deu assim:
Uma noite, do ano do Senhor de 1216, Francisco estava compenetrado na oração e na contemplação na igrejinha da Porciúncula, perto de Assis, quando, repentinamente, a igrejinha ficou repleta de uma vivíssima luz e Francisco viu sobre o altar o Cristo e à sua direita a sua Mãe Santíssima, circundados de uma multidão de anjos. Francisco, em silêncio e com a face por terra, adorou a seu Senhor.
Perguntaram-lhe, então, o que ele desejava para a salvação das almas. A resposta de Francisco foi imediata: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, te peço, que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão a visitar esta igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”.
O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (Papa)”.
E imediatamente, Francisco se apresentou ao Pontífice Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Perúsia e com candura lhe narrou a visão que teve. O Papa o escutou com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação e disse: “Por quanto anos queres esta indulgência”? Francisco, destacadamente respondeu-lhe: “Pai santo, não peço por anos, mas por almas”.
E feliz, se dirigiu à porta, mas o Pontífice o reconvocou: “Como, não queres nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Pai, de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”.
E poucos dias mais tarde, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse entre lágrimas:”Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”



Oração a nossa Senhora dos Anjos

Virgem dos Anjos,
que por tantos séculos têm colocado
seu trono de misericórdia na Porciúncula,
ouvi as orações de seus filhos
que confiantes vos recorrem.
Abençoe nossas casas, nosso trabalho, nosso descanso,
dando-nos a paz serena, onde o ódio e a culpa,
são transformados em uma canção de alegria,
como a melodia de seus Anjos e de nosso seráfico Pai Francisco.
Ó Senhora dos Anjos, alcançai-nos,
pela oração do bem-aventurado Francisco,
o perdão aos culpados,
a perseverança aos fieis
e a luz da fé àqueles que não conhecem a Deus,
nossa verdadeira Paz
e Sumo Bem.
Amém.