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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Se o grão de trigo não morrer, caindo em terra, não produz

Tempo de esperas, o jardim só florirá se for processual, e dentro deste processo há um longo tempo de esperas, de fato, as flores só irão desabrochar se passarem pela dolorosa dor da morte.
O primeiro passo para plantar um jardim, é o cuidado com a terra, adubá-la, prepará-la devidamente. Logo depois, em sintonia com o seu meio, para que um complete o outro, o jardim da casa, a casa do jardim. Escolher o que será semeado, pois, há muita sabedoria no semear, cuidar e colher flores.
Depois deste longo processo veremos o resultado de nosso trabalho, devemos ter uma contínua manutenção, uma diligência toda especial, pois, o que o tornará importante é o cuidado que tivermos para com ele.
E o que é o processo? E o amadurecimento humano senão este florescer? E assim segue o crescimento do homem.
Neste tempo de buscas e esperas, nos vemos como o verdadeiros jardins, é o que somos, necessitamos dos mesmos cuidados, pois, se não prepararmos a terra, o jardim não será tão belo, bonito e produtivo, e depois se não mantermos. o mato toma conta e nos sufoca. E nossa existência é o como avenca, frágil que requer todo um cuidado, toda uma preocupação.
Podemos ser comparados também com o rio, pois, assim como ele podemos acabar antes de morrer. E nos perguntamos como acabar sem morrer? Aquilo que acaba, nem sempre termina seu ciclo, nem sempre é interrompido, já o que morrer, transforma, gera algo novo.
Por exemplo, um rio sem afluentes não tem forças para chegar ao mar, onde morrerá e dará início a um novo ciclo, ele simplesmente acaba, não consegue completar o que é de seu âmago.
E assim, mais uma vez somos nós. Temos medo de morrer, mas se queremos (produzir) crescer, precisamos passar por todo esse processo, reavaliando nossos conceitos e valores e muita das vezes destruir todo o castelo que construímos, ele também pode nos impedir de ver nascer o Sol. Aí então reorganizar uma nova moradia, que de certa forma será mais aconchegante; caso contrário, podemos acabar, estagnar, e não desenvolver, não caminhar.
E na construção diária de nosso jardim, requer de nós muito amor e abertura, e a sabedoria que iremos adquirindo, e lembrar que a semente deve morrer sempre em contato com a terra para assim, germinar e florir... aquele que vive se buscando.


Postulante Abdias Rodrigues de Oliveira Júnior