domingo, 24 de março de 2013

Qui Sibi Nomen Imposuit Franciscum


Santíssimo Padre,

Paz e Bem!

Com a saudação popular e simples da tradição franciscana desejo dirigir-me à Sua Pessoa para apresentar-Lhe a saudação de cada frade da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos por sua eleição a Sumo Pontífice e assegurar-Lhe desde já, a nossa oração.

Em seu primeiro Encontro com a Igreja que está em Roma, apresentando-se do balcão da Basílica Vaticana ontem à noite, convidaste-nos a caminhar juntos e a rezar uns pelos outros, sendo assim um sinal de irmandade, de amor e de cofiança.

Muito obrigado Santo Padre por este convite que acolhemos e temos como empenho de nossa fraternidade de Frades Menores Capuchinhos, para sermos sinal daquela fraternidade que Cristo nos ensinou, recomendando lavar os pés uns dos outros.

São Francisco de Assis no cântico do irmão Sol nos ajuda a orar pela realização desta grande fraternidade fazendo-nos cantar na última estrofe «Louvado e bendito seja meu Senhor e agradecei-O e servi-O com grande humildade». Onde o louvor ao Senhor com o agradecimento por seu amor manifestado na Cruz, está unido ao serviço humilde ao homem e à mulher de todos os tempos e de todos os lugares.

Santo Padre, assegurando-Lhe a nossa filial obediência e a nossa oração quotidiana ao Senhor, peço-Lhe que abençoe a todos nós, os frades capuchinhos.


Roma, 15 de março de 2013
Frei Mauro Jöhri
Ministro geral OFMCap

domingo, 17 de março de 2013

A decisão é tua

Oferecimento do postulante Valclecir Oliveira Santos em seu primeiro cd A Decisão é Tua:


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Se o grão de trigo não morrer, caindo em terra, não produz

Tempo de esperas, o jardim só florirá se for processual, e dentro deste processo há um longo tempo de esperas, de fato, as flores só irão desabrochar se passarem pela dolorosa dor da morte.
O primeiro passo para plantar um jardim, é o cuidado com a terra, adubá-la, prepará-la devidamente. Logo depois, em sintonia com o seu meio, para que um complete o outro, o jardim da casa, a casa do jardim. Escolher o que será semeado, pois, há muita sabedoria no semear, cuidar e colher flores.
Depois deste longo processo veremos o resultado de nosso trabalho, devemos ter uma contínua manutenção, uma diligência toda especial, pois, o que o tornará importante é o cuidado que tivermos para com ele.
E o que é o processo? E o amadurecimento humano senão este florescer? E assim segue o crescimento do homem.
Neste tempo de buscas e esperas, nos vemos como o verdadeiros jardins, é o que somos, necessitamos dos mesmos cuidados, pois, se não prepararmos a terra, o jardim não será tão belo, bonito e produtivo, e depois se não mantermos. o mato toma conta e nos sufoca. E nossa existência é o como avenca, frágil que requer todo um cuidado, toda uma preocupação.
Podemos ser comparados também com o rio, pois, assim como ele podemos acabar antes de morrer. E nos perguntamos como acabar sem morrer? Aquilo que acaba, nem sempre termina seu ciclo, nem sempre é interrompido, já o que morrer, transforma, gera algo novo.
Por exemplo, um rio sem afluentes não tem forças para chegar ao mar, onde morrerá e dará início a um novo ciclo, ele simplesmente acaba, não consegue completar o que é de seu âmago.
E assim, mais uma vez somos nós. Temos medo de morrer, mas se queremos (produzir) crescer, precisamos passar por todo esse processo, reavaliando nossos conceitos e valores e muita das vezes destruir todo o castelo que construímos, ele também pode nos impedir de ver nascer o Sol. Aí então reorganizar uma nova moradia, que de certa forma será mais aconchegante; caso contrário, podemos acabar, estagnar, e não desenvolver, não caminhar.
E na construção diária de nosso jardim, requer de nós muito amor e abertura, e a sabedoria que iremos adquirindo, e lembrar que a semente deve morrer sempre em contato com a terra para assim, germinar e florir... aquele que vive se buscando.


Postulante Abdias Rodrigues de Oliveira Júnior