sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Vocação. Um Dom, um Chamado


“Antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia, antes de saíres do ventre, eu te consagrei e te fiz profeta para as nações.” (Jr. 1,5). 

Nós a descobrimos aos poucos, cada dia somos convidados a viver este chamado, a dizer o nosso sim a ele. Uns descobrem a sua mais jovem, outros com mais idade, assim como nosso pai São Francisco de Assis que teve uma vida conturbada até descobrir realmente por volta dos seus vinte e cinco anos sua vocação. A partir daí foram surgindo vários carismas religiosos a exemplo de Francisco. 
Muitas pessoas nos perguntam como saber se temos alguma vocação e se estamos vivendo-a, se realmente é isto que queremos? 

Seja esta de cozinheiro, religioso, motorista, matrimônio, enfim tudo é um chamado, um dom. Nós só saberemos qual que temos se vivermos, ou melhor, experimentarmos mais de perto o que buscamos no dia-a-dia, só saberemos que estamos no caminho certo se nos sentirmos felizes. 
Como saber se queremos seguir uma vida religiosa mais especificamente ser franciscano?

É claro para nós que na vida religiosa somos convidados a viver em fraternidade, a viver como irmãos. Tanto é verdade que nosso fundador Francisco de Assis chamava todos e todas as coisas (humanos, animais e plantas) de irmãos, e pedia que jamais um irmão morasse sozinho, mas sempre em fraternidade.


Postulante Gabriel Marques Ferreira 

domingo, 4 de novembro de 2012

Ares Franciscanos


      Realizou-se na Fraternidade Santa Terezinha mais um encontro vocacional aos aspirantes à vida franciscana capuchinha. Foram três dias respirando o suave odor da vivência fraterna inspirada por Francisco de Assis. Momentos mesclados de oração, trabalho e brincadeiras.
 Partilhamos com os frades e os postulantes da casa nossos anseios e experiências de vida; deixamos aqui um pouco da nossa alegria de sermos convidados por Deus para viver esse carisma capuchinho, vivenciar em tudo nossa entrega aos irmãos e a Jesus. 
Da esquerda para a direita: Davy, Yuri, Marcelo e Valclecir
    Nesses poucos dias experimentamos de maneira bem real o cotidiano dessa família e em nossos corações sentimos aquele desejo de pertencer, de se fazer também presente nessa família capuchinha.
Tivemos momentos de dúvida, nos perguntávamos se realmente era aquilo que Deus queria de nós, e as respostas a essas indagações vinham certeiras, como flecha a acertar o alvo de nosso coração. Jesus não nos deixa ficar na dúvida, fala claro e de forma transparente, chega a ser desconcertante esse confronto com a verdade que vem da Verdade. Posso afirmar isso não só de minha parte, mas também dos meus irmãos vocacionados com quem eu sempre partilhava, ao final de cada dia, os sentimentos vividos naquele dia.
       É com grande alegria e cheios de confiança em Deus que chegamos ao final desse encontro, com a certeza de que dissemos o nosso sim a Ele, que a cada dia nos chama e nos convida a caminhar. E se alguém nos perguntar o que levamos para casa desse encontro? Tesouros de amizades que se iniciaram, esperanças de reencontro, lembranças felizes, e algumas horas de sono para serem repostas, pois foi muito intenso e trabalhoso, coisas normais para momentos que são especiais e onde O Assunto principal é inesgotável e eterno. 
       Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo e a Virgem Maria, que São Francisco interceda por nós e por nossa perseverança.


Vocacionado Marcelo Machado Coura, de Itajubá-MG
Domingo de todos os Santos, 4 de novembro de 2012. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Um Ato de Amor

O respeito humano é importantíssimo nos dias de hoje, para construirmos uma sociedade e um mundo melhor. Dar dignidade às pessoas dependentes é eficaz para a vida. É servir a Cristo nos menos favorecidos. Os idosos necessitam de uma caridade que ultrapasse o preconceito das pessoas, atingindo assim, os corações para que se abram para o amor.

Nas pequenas coisas somos felizes e fazemos as pessoas felizes. Uma das grandes necessidades dos nossos idosos hoje é a atenção, o carinho, o amor. Cuidar é um importante retorno que ganharemos no percurso que "fazemos misericórdia" para com todos. Não é preciso fazer grandes coisas. Mas fazer com amor os pequenos gestos. Para que os idosos se sintam valorizados e mais pacientes em meio ao sofrimento.


Postulante Aeliton Martins da Silva