terça-feira, 3 de setembro de 2013

Claridade

Observando os escritos de nossa irmã Clara é possível constatar que ela foi uma mulher de coragem e misericórdia. Irmã que irradiou claridade.Claridade tal, capaz de revelar na vivencia com suas irmãs a face de Deus, um Deus terno, que caminha junto do seu povo. Que fala a todo tempo: no convívio do dia-a-dia, no silêncio da oração.

Um Deus que nos convida à comunhão, à fraternidade, ao amor; desafio para atualidade que, muitas vezes, perde-se no ativismo e na correria. Deixando de perceber o que se passa a nossa volta, e por consequência fechando-nos para as surpresas de Deus.

Irmã Clara mostra a eficácia da atenção, no se fazer presente, no ser força transformadora no meio em que se vive. Mulher de garra e coragem “Ninguém, poderá afastar-me de tão grande alegria”.(cf. 3ª Carta a Inês de Praga, 5’’).

Venceu os protocolos de sua época, dando inicio a um novo jeito de ser Igreja. Enfrentou os desafios da vida, assim como muitos homens e mulheres, que lutam a favor da vida, que lutam pela justiça e fraternidade. Que tem coragem de viver a vida com todas as suas exigências e dar verdadeiro sentido a ela.

Ainda com todo esse encorajamento, não perde a ternura, contempla a singularidade de cada irmã, pois na diversidade que se dá à riqueza de uma fraternidade. Exerce um cuidado admirável para com suas irmãs, como vemos no relato a seguir: “Assim, muitas vezes, no frio da noite, ia cobrir com as próprias mãos as que estavam dormindo”.(cf. LCL 38’,2’’)

Deste modo, o testemunho de irmã Clara, plantinha de Frei Francisco, encoraja-nos a sermos, para além de nossas fragilidades, implantadores efetivos e afetivos da justiça e do amor, que é Cristo. E a viver entre as coisas que passam abraçando as que não passam, levando claridade aos cantos do mundo carecido de Luz.


Postulante Abdias Rodrigues de Oliveira Júnior

domingo, 25 de agosto de 2013

Semana Vocacional

Durante a terceira semana de agosto dedicada à vida religiosa consagrada, nossa Família Franciscana visitou algumas comunidades das Paróquias Santo Antônio, São Benedito, Nossa Senhora da Abadia, São Pedro e São Paulo, São João Batista e São Vicente para rezarmos juntos pelas vocações franciscanas. Na ocasião, separados em grupos formados pelos Postulantes, Franciscanos Seculares, Jufristas e vocacionados à vida capuchinha falávamos brevemente sobre nossas vocações próprias e era lançada a semente do convite vocacional.

Oração Vocacional

Senhor, Tu me criaste! Deste-me o Teu rosto e também o Teu coração.
Colocaste-me no mundo para que eu possa ser para as criaturas, expressão do Teu amor.
Neste momento, coloco-me diante de Ti, pois, quero ser instrumento em Tuas mãos.
Quero transmitir a PAZ, onde a guerra insiste em se fazer presente.
Quero semear o BEM, onde o ódio ainda determina a ação das pessoas.
Ilumina-me, Senhor, para que eu possa acolher o caminho que Tu apontas para mim
e realizar em minha vida a tua vontade.
Que eu possa seguir Jesus Teu Filho ao modo de Francisco de Assis.
Anima e sustenta, todos aqueles, que por teu chamado,
se fazem membros da mesma Família Franciscana.
Amém!


A Ordem Franciscana Secular (OFS) se reúne nos 1º e 3º domingos do mês às 15:30hs.
As reuniões da Juventude Franciscana (JUFRA) são aos sábados às 15:30hs.


Postulantes, Jufristas e vocacionados

sábado, 24 de agosto de 2013

O Santo das ruas de Roma

Aos arredores de Roma havia alguém diferente: barba grande, túnica marrom, com a simplicidade estampada na face, e uma profunda dedicação aos mais necessitados.

Na Igreja, rezava constantemente. Ele era um homem caridoso e de estupenda humildade. Seu exemplo muito colaborou para com a Igreja e com a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.

Homem de penitência, de entrega total a Deus. Irmão esmoler, reflexo de fraternidade. Na obediência exercia seu trabalho sem nunca murmurar. A mansidão era sua companheira. Ajudando os pobres, ajudava o próprio Cristo.

Santificou-se nas ruas de Roma, contemplando Jesus na face daqueles que tinham “fome”. Conservou sua vocação no olhar de gratidão dos irmãos. Permaneceu fiel mortificando tudo aquilo que o atrapalhava a viver segundo o Santo Evangelho.

Dedicou-se tanto ao mandamento do amor, que hoje o Amor faz-nos encontrar. Deixou marcas de um exemplo fidelíssimo de Capuchinho. Sua vida encheu-nos de luz. Meu querido irmão, eu ouço teus passos nas ruas de minha alma.

Irmão São Felix de Cantalício rogue a Deus pelos vossos irmãos que vivem e buscam viver segundo a forma do Santo Evangelho. Que sua fidelidade à regra de Nosso Pai fundador São Francisco ajude-nos a caminhar seguindo e amando o Cristo pobre e humilde.


Postulante Douglas Leandro de Oliveira